04 janeiro 2010

E a forma?

.


Qual a tua forma mais capaz de amar?
E qual teu pós-conceito mais partinente de amor?

Tira do baú trovão. Espalha
e condiciona.


.

Câmbio, câmbio...

Que puxa seu gravador...junto à cama narra suas histórias, descreve-as e inventa, mas também as descobre real, todas: Todas.
O Mundo-da-Lua é logo ali em nosso leito. Nosso exterior mais íntimo.

Uns escrevem, outros lêem, e até mesmo telefonam. Há quem durma, e quem acorde; quem sobreviva, quem não resista...E há nós, somente nós e o destino breve do sono, ou do desejo de dormir, ou da ânsia de acordar.... necessidade de sonhar.

Cada um dorme conforme não está acordado. E cada um vive conforme não está dormindo.

Boa Noite!

Faz incolor

Tua cor, escura...

mais clara de que tudo.

Tão claro para mim,

Entulho, essas tais cores

Que, na breve instância da luz, apenas desejo.

Quando somem, te escondem,


mas te revelam por tudo o que és


pelo o que não vejo.



29 novembro 2009

só...riso

O sorriso é sem sentido.
Distintivo, prevalece. Sem risos!




Estoura...e esquece que deveria ser um mero sorriso...



Permanece!

21 novembro 2009

Dia da Consciência Negra?

Ou porque não dia da consciência humana?

Afinal, cada individuo (negro, branco, mestiço, mulato, cafuçu, caboclo, amarelo, branquíssimo, meio bege, bronzeado, vermelho, albino ou seja lá de qual cor for...) não deveria ter consciência de suas raízes?

A grosso modo e nada biologicamente falando, sou 50% negro (neto de avôs negros e avós brancas). Devido a isso, não deveria eu também ser estimulado a refletir sobre minhas raízes no dia da "consciência negra"? Creio que tenho raízes tão negras quanto qualquer negro, embora minha pele seja bastante branca...

Não quero consciência nenhuma, senão a humana. Porque refletindo sobre tipos, cores e formatos de meus antepassados, percebo-lhes identicos a todos e quaisquer outros tipos, formatos e cores de indivíduos humanos.

Consciência... não se trata apenas de reconhecer atributos próprios do corpo e então aceitá-los, muito menos enaltecê-los. Trata-se de, mesmo reconhecidos, enxergar o indivíduo humano que existe além deles.

Pois assim, Dia da Consciência Humana.



10 novembro 2009

a puta da uniban ou a promiscuidade da covardia em coletivo?

.


O corpo, que tantos hostilizaram por estar à mostra.
O coração, que hostilizou covardemente por estar guarnecido em seu escondido.

As pernas torneadas da aluna de vestido vermelho (com todo o respeito), que todas as alunas hostís querem ter igual e que todos os alunos hostís querem pegar. Eis exposta a incoerência, movida por nossa artificial pose social.

Diante de 600 outras pessoas (no caso, os alunos presentes) é fácil posar de bom moço ou de boa moça, essas imagens sociais herdadas de nosso primitivismo. É fácil esconder o que há dentro de nós. Esteja sozinho, porém, e te desafio a esconder de si próprio a podridão que carrega consigo.

Tal vestimenta seria inadequada para outros ambientes, em especial onde há predominância de crianças. Mesmo neles, no entanto, a agressão não é justificável, seja ela qual for, pois desconfio que existem infinitos caminhos antes da violência, e é apenas pela imaturidade que se chega até ela.

Prostitutos mesmo foram os corações que, insensíveis e incapazes de enxergar em sí próprios a imaturidade humana, ousaram covardemente apontar para um coração terceiro, além do mais condenando-o a partir de atributos que dizem respeito apenas ao corpo que o envolve.

Não quero com isso santificar a Geyse, mas, não tenho a mínima permissão moral de julgá-la, tampouco condená-la pelo vestido que traja.


.

18 outubro 2009

Se essa rua fosse minha...

.

"Se essa rua
Se essa rua fosse minha
Eu mandava
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas
Com pedrinhas de brilhante
Para o meu
Para o meu amor passsar..."


Mas arranca fora essas pedrinhas, essas pedrinhas de brilhante, meu amor.
Teu luxo é inútil. A pista só quer que ande. (E se embeleza com aqueles que andam).

.

aí - repaginação

.

Repaginado, por bem e por mal.

Não um blog original, maravilhoso ou singular.


Esqueça-o!


Mas, lembre-se dele... se ajudar a enxergar as coisas fantásticas que se encerram em ti.

.